Decisão do INSS é mais um revés para o Banco Master (Por André Marinho) - foto divulgação - A decisão, preventiva, seguirá em vigor até a conclusão de apurações em andamento, diz o órgão em nota; procurado, o Banco Master não respondeu até a publicação desta reportagem.
O governo proibiu o Banco Master de conceder empréstimos consignados a aposentados e pensionistas, diante do “volume expressivo” de reclamações. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 10, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que não renovou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que autorizava a instituição financeira de Daniel Vorcaro a iniciar novas operações da modalidade.
A decisão, de caráter preventivo, seguirá em vigor até a conclusão de apurações em andamento, de acordo com a nota. O INSS também condiciona uma eventual reversão da revogação ao “atendimento integral à legislação e aos regulamentos que disciplinam o crédito consignado”. Procurado pelo Estadão/Broadcast, o Banco Master não respondeu até a publicação desta reportagem.
A proibição representa mais um revés para o banco, que vem correndo contra o tempo para se capitalizar. O Banco Central negou a venda do Bluebank, subsidiária do Master, para Maurício Quadrado. A autoridade monetária já havia rejeitado a oferta do Banco de Brasília (BRB) pelo Master por falta de “viabilidade econômica”.
Com a medida, o INSS instruiu o Dataprev a cancelar os acessos do Master aos ambientes operacionais do consignado.
De acordo com o órgão, o processo levou em consideração os múltiplos relatos de dificuldades para cancelamento, cobranças indevidas e operações não reconhecida
Também foram identificados indícios de descumprimentos de parâmetros normativos como exigência de autorização expressa, autenticação biométrica, guarda adequada de documentos e responsabilidade pela atuação de correspondentes bancários.
“O credenciamento do Banco Master S.A. poderá ser reavaliado após a conclusão das apurações mencionadas e a apresentação de comprovação de conformidade integral às normas aplicáveis”, afirma o INSS. (Fonte: Estadão)
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