Bradesco enganando clientes? Entenda a situação envolvendo o banco

Após realizar propagandas sobre um evento, o banco Bradesco deverá arcar com multas por enganar seus clientes. Entenda o caso (Autor Amanda Sampaio) - foto Paulinho Costa - 

O banco Bradesco está sofrendo acusações por supostamente enganar seus clientes em relação a publicidade enganosa. Isso porque diversas denúncias foram relatadas no Procon de Minas Gerais e o resultado são dívidas milionárias!

O órgão público decidiu, após diversas denúncias de propagandas da instituição financeira sobre o evento musical Lollapalooza Brasil 2023, multar o banco em R$ 7,6 milhões. A empresa responsável pela venda de ingressos, T4F Entretenimento S.A, também recebeu R$ 3.696 de multa. Confira mais detalhes sobre esse caso e veja se o banco foi responsabilizado por isso!

Caso de publicidade enganosa envolvendo o Bradesco
Durante o período que antecedeu o evento, o banco tornou-se um dos patrocinadores oficiais, ofertando aos clientes 15% de desconto nos ingressos, que custavam R$ 900. A promoção era válida para os cartões Bradesco, Next e Digio.

No entanto, os consumidores descobriram que, ao finalizar a compra, o valor do desconto já estava embutido no valor do ingresso, que custaria, de toda forma, R$ 900. Isso, de acordo com os clientes, contrariava o que estava sendo propagado em todas as comunicações, tanto do evento quanto da empresa.

O teor das mensagens foi confirmado em todas as redes sociais do evento, que afirmavam que o desconto era aplicado no preço final. Em outras palavras, o valor com desconto no Bradesco deveria ser R$ 900 – 15%, que totalizaria R$ 765.

Decisão do Procon de MG
De acordo com o órgão, o Bradesco, por não comunicar de maneira clara, precisa e eficiente ao consumidor final, realizou propaganda enganosa. Além disso, a ação induziu todos os consumidores ao erro.

Por isso, em decisão, deixou claro que essa conduta violou os direitos básicos do consumidor. Em especial, o de direito à informação clara e adequada sobre o produto e/ou serviço que está comprando.

Por fim, o Procon ainda esclarece que esse comportamento ainda deixa de valer com o equilíbrio contratual, já que usa de uma condição de superioridade das empresas para causar o prejuízo ao consumidor. (Fonte: Seu Crédito Digital)

Notícias FEEB PR