A política dos bancos, baseada em metas abusivas, compromete a saúde dos trabalhadores. Acabar com a prática nas empresas, oferecendo um ambiente saudável, é uma das principais lutas dos sindicatos - foto divulgação - A política perversa dos bancos, baseada em metas abusivas, compromete a saúde física e, sobretudo, mental dos trabalhadores. Acabar com a prática nas empresas, oferecendo um ambiente de trabalho saudável, é hoje uma das principais lutas do movimento sindical.
Para isso, as organizações financeiras precisam negociar efetivamente as formas de estabelecimento e cobranças de metas, com o objetivo principal de combater o alto índice de adoecimento na categoria. Enquanto as empresas negligenciarem um assunto tão sério, o movimento sindical vai continuar com manifestações, campanhas e outras iniciativas como forma de pressionar.
A decisão foi tomada em reunião, nesta quarta-feira (27/09), do Comando Nacional dos Bancários e das COEs (Comissões de Organização dos Empregados). A iniciativa prevê ainda uma grande pesquisa entre a categoria para compreender os modelos de gestão e as patologias do trabalho.
Os dados mostram um cenário preocupante. Hoje cerca de 70% dos bancários têm preocupação constante com o trabalho, 61% sentem cansaço e fadiga frequente e 52% estão desmotivados e sem vontade de trabalhar, de acordo com dados da Consulta Nacional, feita neste ano.
Importante ressaltar que a cláusula 87 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) indica que os assuntos referentes as metas e as formas de acompanhamento pelos bancos deveriam ser incluídos na pauta da primeira negociação deste ano, mas algumas empresas nem sequer abordaram o tema e outros se negam a debater.
Ainda foram tratados pontos como reforma sindical, reforma tributária, também na pauta prioritárias, além da necessidade do fortalecimento dos comitês de luta dos trabalhadores do setor financeiro. (Fonte: Seeb Bahia)
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