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Banco do Brasil contrata o Citi para adquirir participação em corretora de investimentos

11/04/2025
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Com apoio do Citi, banco público estuda modelo de parceria que combine distribuição com tecnologia e produtos, visando ampliar sua presença no mercado - foto divulgação - 

O Banco do Brasil iniciou um processo para atrair um parceiro estratégico para sua corretora de investimentos, conforme noticia o jornal Valor Econômico. A operação está sendo estruturada com o apoio do banco americano Citi, contratado para conduzir as negociações e identificar interessados. O plano sinaliza uma nova ofensiva do BB no segmento de investimentos, mirando eficiência e modernização tecnológica.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o modelo desenhado prevê uma parceria comercial exclusiva. O Banco do Brasil entraria com sua vasta rede de distribuição e aporte de recursos, enquanto o parceiro escolhido deverá oferecer tecnologia, serviços especializados e um portfólio competitivo de produtos de investimento. Em troca, o BB quer uma participação minoritária — com direito a voto — no novo veículo de corretagem.

Embora o processo esteja ainda em fase inicial, diferentes modelos estão sendo analisados internamente, inclusive estruturas mais tradicionais de fusões e aquisições (M&A). Uma das fontes ouvidas pela reportagem pondera, no entanto, que o momento atual do mercado impõe desafios de valuation, o que pode dificultar uma venda direta.

“Estão sendo avaliadas todas as alternativas que preferencialmente não tenham sobreposição ou concorrência com o ‘core business’ do Banco do Brasil”, afirmou uma das pessoas com conhecimento direto das discussões.

Outra possibilidade em estudo é a aproximação com agentes fiduciários, que poderiam agregar valor ao projeto com soluções tecnológicas e melhor oferta de produtos para a base de clientes do banco. O objetivo é evitar a fuga de correntistas para plataformas concorrentes na hora de investir, aproveitando a estrutura do BB para ampliar capilaridade e eficiência.

O movimento do Banco do Brasil ocorre em um momento de consolidação do setor de corretoras no Brasil. Dados da Ancord (Associação Nacional das Corretoras) mostram que há cerca de 50 corretoras em operação atualmente, número que já foi o dobro há uma década. O avanço da tecnologia e a necessidade de escala têm sido fatores determinantes nesse cenário de reestruturação.

Outro ativo estratégico no radar do mercado é a gestora BB DTVM, maior do país em volume de ativos sob gestão. A instituição já sinalizou, em diferentes momentos, a intenção de vender uma fatia minoritária da empresa, o que chegou a atrair o interesse de grandes fundos internacionais. (Fonte: 247)

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