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Braço de investimento do Bradesco lidera ranking de multas da CVM

04/02/2025
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Na proporção por recursos aplicados, Warren ocupa topo do ranking (Por Painel S.A.) - foto Paulinho Costa feebpr - 

Uma distribuidora do grupo Bradesco liderou o volume de multas administrativas aplicadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre corretoras e distribuidoras de valores mobiliários no ano passado. A empresa disse "desconhecer o assunto".

A CVM não disponibiliza publicamente o valor das multas aplicadas. Ao todo, entre 166 corretoras e distribuidoras foram multadas. Deste grupo, 52 receberam ao menos uma multa e 13, mais de uma centena.

Dados da CVM revelam que a BEM, do grupo Bradesco, totalizou 441 multas, fase final de um processo administrativo sancionador.

Na sequência, aparecem Intrag (301), Credit Suisse Hedging-Griffo (268), Singulare (206), BTG Pactual (204), BNY Mellon (202), BRL Trust (201), Warren (179), Oliveira Trust (171), entre outras.

Considerando o volume de recursos administrados, no entanto, a corretora campeã foi a Warren. No total, ela recebeu 179 multas diante de uma carteira de R$ 70 milhões.

Na segunda colocação está a Monetar (71) com R$ 2,6 bilhões sob gestão; Intra Investimentos (59 sanções e R$ 2,1 bilhões na carteira) e Banvox (95 em R$ R$ 14,3 bilhões).

A BEM, líder do ranking em multas, tem mais de R$ 704 bilhões em aplicações. Consultada, a empresa disse, via assessoria, que exerce suas atividades em consonância com as diretrizes regulatórias vigentes e que desconhece o "assunto mencionado" [multas].

A Warren recorre na Justiça de multas cobradas e não pagas. As sanções, aplicadas em anos anteriores, somam R$ 200 mil e decorrem de falta de apresentação de informações obrigatórias relacionadas com a administração de um fundo de investimento.

A corretora afirmou que está "comprometida com a transformação do mercado financeiro", sendo "pioneira em dar acesso a um modelo de investimentos inovador e sem conflito de interesses".

Em nota, a companhia disse que cumpre as normas e diretrizes dos órgãos reguladores do setor e informa que as multas mencionadas se referem ao serviço de administração fiduciária de fundos, que deixou de ser oferecido pela Warren em janeiro de 2024. "São indevidas", afirmou. (Fonte: Folha de SP com Stéfanie Rigamonti)

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