Descubra informações sobre o número elevado de demissões no Itaú. Leia mais e saiba o posicionamento do banco e o futuro dos funcionários. (Autor Helena Serpa)
Nos últimos dias, uma onda de demissões surpreendeu os funcionários da Gerência de Operações Centralizadas PJ do banco Itaú. De acordo com informações recentes, até o momento, um total de 24 demissões ocorreram, incluindo funcionários que mantinham um desempenho dentro do padrão esperado.
O banco alega que está em andamento uma reformulação no setor responsável pelas operações de abertura de contas, manutenção da autorização de representantes legais e atualização de dados cadastrais de empresas. Essa reestruturação é apontada como a causa das demissões em massa.
Demissões diretas no ItaúSegundo informações de uma reunião entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo e o próprio banco, muitos gestores optaram por demitir funcionários em vez de encaminhá-los para processos de realocação.
Além disso, uma das justificativas apresentadas pelo banco é que o setor necessita de trabalhadores com um perfil mais analítico, contrariando as descrições de vagas disponíveis na internet, que solicitam o perfil correspondente às funções que os ex-colaboradores desempenhavam.
Demissões podem estar relacionadas à terceirização do trabalho bancárioSérgio Lopes, sindicalista e bancário do Itaú, denuncia que essa reformulação é uma forma sutil de terceirizar o trabalho bancário. O que, dessa forma, prejudica direitos trabalhistas e reduz os salários.
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De acordo com um estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os trabalhadores terceirizados ganham, em média, 25% a menos do que os empregados diretos, enfrentam jornadas de trabalho mais extensas e têm menor permanência no emprego.
Promessas do bancoNa última segunda-feira (11), o banco Itaú informou durante uma reunião que interromperia as demissões em relação ao futuro. Ademais, o banco também informou que não planeja mais terceirizar trabalhadores daquela área.
O sindicato, no entanto, mantém sua posição contrária às demissões, especialmente daqueles que desempenhavam suas funções adequadamente.
A situação continua sendo monitorada de perto pelos envolvidos e pela comunidade bancária, à medida que se aguarda uma resolução satisfatória para os trabalhadores afetados. (Fonte: Seu Crédito Digital)
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